O termo fertilização in vitro vem do latim, onde in vitro significa “em vidro”, fazendo referência ao ambiente laboratorial em que ocorre o processo. É uma técnica de reprodução assistida que permite a união do óvulo com o espermatozoide fora do corpo da mulher, em condições controladas, para posterior transferência do embrião ao útero.
A FIV é indicada principalmente em casos de infertilidade, como obstrução das trompas, endometriose, alterações no sêmen, idade materna avançada ou falhas em outros tratamentos. Além disso, tem um papel fundamental na preservação da fertilidade, especialmente para mulheres que desejam adiar a maternidade por motivos pessoais ou profissionais, ou que passarão por tratamentos médicos que podem comprometer a função reprodutiva, como quimioterapia. Nesses casos, é possível congelar óvulos, espermatozoides ou embriões para uso futuro.
Trata-se de um procedimento que exige acompanhamento médico especializado, exames cuidadosos e, muitas vezes, apoio emocional. Apesar dos desafios, a fertilização in vitro tem possibilitado a realização do sonho da maternidade e da paternidade para milhares de pessoas em todo o mundo — inclusive oferecendo a chance de planejar o futuro com mais liberdade e segurança.